Porque um show que samba na própria cara merece review.
Nunca me interessei por The Voice, mas com o lançamento da versão brasileira próximo dia 23, decidi acompanhar essa temporada da americana, para ter onde me embasar ao criticar a versão tupiniquim. Logo de início achei o formato do programa meio cansativo, com a apresentação da história de cada participante, mas o processo das Blind Auditions é realmente interessante e surpreendente.
A primeira parte das Blind auditions, pra mim, foi a mais revoltante. Houve momentos em que tudo o que eu queria é ter um botão para apertar e poder virar minha cadeira também, outros eu quis dar tapas nos treinadores por dispensarem pessoas incríveis e passarem outras com tão menos potencial. Ao todo foram escolhidos 8 participantes.
O #TeamBlake ficou com Terry Mcdermott e Gracia Harrison. Terry foi o primeiro a se apresentar e no momento em que ele abre a boca, eu pensei: “Agora o programa começou, é disso que os outros falavam!” De verdade, pode ser que eu não tenha experiência com realities musical (os únicos que eu acompanhei, de verdade, foram The Glee Project e Duets), mas eu achei esse cara ótimo. Todo o visual dele, a voz e o estilo musical, merecia passar. Gracia foi a terceira, a voz dela é excelente, eu, particularmente, não gostei muito da escolha musical, mas ela mandou super bem, se for bem trabalhada pode ir bem longe.
Xtina escolheu duas mulheres com estilo, porém, na minha opinião, as mais fracas até aqui. De’borah é bem divertida, e tem uma voz boa e diferente, mas não achei isso tudo que eles acharam não. Devyn Deloera cantou Ain't No Other Man, da própria Xtina, e como os treinadores mesmo disseram foi uma escolha arriscada que deu certo, o que acabou favorecendo-a. Apesar disso achei a voz dela nada de mais. Acho que não vai muito longe, na competição.
CeeLo pegou os dois gordinhos da noite. O primeiro, Daniel Rosa, tinha sido dispensado no ano anterior, mas não se abalou e voltou, fazendo uma versão incrível de, uma das musicas mais chicletes ultimamente, Somebody that I used to know, do Gotye. Achei a versão dele melhor que a original (Não me apedrejem!), apesar disso não acho que ele vá muito longe na competição, ao contrário de seu colega de time Trevin Hunte. Trevin foi o último a se apresentar na primeira noite, cantou Listen da Beyoncé e ARRASOU. Foi maravilhoso! A voz dele tem um grande potencial com certeza é um forte candidato do #TeamCeeLo.
O #TeamAdam ficou por conta de dois opostos, Bryan Keith e Joe Kirkland. Bryan mandou muito bem, foi a segunda melhor voz da noite e o que eu mais gostei até aqui.
Joe, no entanto, não me agradou em nada. Achei ele bem estilo Di Ferrero/Nx Zero. Para mim, foi o mais fraco da noite, incluído os que foram dispensados. Não entendi, o que o Adam e o Blake viram nele, mas que se há de fazer...
A minha revolta ficou por parte dos dispensados. Eu queria saber o que deu na cabeça dos treinadores? Porque não foi coerente. Você conseguia ver que eles ficavam arrependidos depois. Então por que não apertaram a m@%! do botão?
As próximas duas partes, da Blind Audition, foram mais tranqüilas, concordei com quase todas as escolhas feitas, nem precisei me revoltar.
O #TeamBlake passou a contar com o reforço de Casey Muessigman, que cantou uma das minhas musicas favoritas, Sweet Home Alabama. Mandou muito bem! Além disso, o rapaz é bem simpático e divertido; Julio Cesar Castillo, cantor mariachi, que não negou suas origens latinas, e botou pra quebrar, sendo o primeiro, no programa, a cantar uma música inteira em espanhol; e 2 Steel Girls, uma dupla de mãe e filha que deu um show na 3ª noite. Se Blake conseguir lidar bem com as duas, ele está feito, pois elas têm um potencial enorme.
O #TeamXtina cresceu disparado. A cantora conseguiu os dois mais disputados da 2ª noite, Adriana Loise e Aquile, que encantou com sua simplicidade. Já na 3ª, foram adicionados ao grupo, Lisa Scinta, MarissaAnn e o incrível Nelly’s Echo, a melhor voz do time, até agora.
Ao contrário do #TeamXtina o #TeamCeeLo só adicionou mais 2 integrantes, o jovem e talentoso, Mackenzie Bourg e, a impetuosa, Domo, que, acredito eu, vai dar muito trabalho para o treinador.
Adam tentou, tentou e tentou, mas no fim do episódio 2 não tinha conseguido mais ninguém para se juntar ao seu time.
Para recuperar o atraso, no episódio 3, Adam consegui o reforço de Samuel Mouton, Loren Allred e, a melhor voz e a melhor apresentação da competição, Nicolle Nelson. Com isso, o #TeamAdam se tornou, em minha opinião, o mais forte, potencialmente.
1ª Noite
2ª Noite
3ª Noite
Os vídeos dos outros candidatos estão disponíveis aqui.
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