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domingo, 13 de janeiro de 2013

Comentários em Série: Once Upon a Time, Pretty Little Liars, O Canto da Sereia e mais.


Bem vindo 2013!

Já tem um tempo que eu não atualizo o blog, mas, com o início das aulas, o tempo para ver séries foi ficando apertado e minha watchlist foi ficando toda acumulada. (Isso que dá estudar em universidade federal). Como cada vez que vejo um episódio morro de vontade de comentar e debater as possibilidades da série, resolvi voltar e escrever sobre tudo o que evito comentar com pessoas normais, para não parecer louca. Eis que agora inauguro meu espaço para divagações semanais (ou não). Pretendo, aqui, comentar um pouco de tudo de relevante que tenho assistido. Como na semana do dia 1º, ainda estávamos em clima de feriado, decidi começar os textos a partir do que rolou semana passada.

Tem sido um longo tempo desde que comentei Once Upon a Time, aqui, cheguei, inclusive, neste meio tempo, a fazer um esboço dos últimos episódios para publicar em forma de review, mas acabei desistindo pelo tamanho que, só o início, estava. Acredito que Once seja, atualmente, uma das séries com o maior número de fãs xiitas e a série não desaponta. Não digo que a winter finale foi genial, pois não foi, mas atingiu muito bem as expectativas e conseguiu deixar todos nós esperando ansiosamente pelo episódio de retorno, que veio para arrasar corações.

Sim, “The Cricket Game” foi perfeito, surpreendente e, de uma maneira positiva, frustrante. Gostei muito de ver Emma se recusando a acreditar que Regina tinha matado Archie, isso prova que, 1º, o “superpoder” dela não foi esquecido, e 2º, ela não é burra, porque só sendo burra para acreditar que Regina, que armou tão habilmente contra Mary Margaret, temporada passada, iria deixar pistas assim tão na cara. Também gostei de ver toda a parte dos contos de fadas e como Rumple conseguiu manipular todos para chegar exatamente onde queria, Storybrooke.  Não esperava que Mama Mills fosse chegar já causando assim, mas tenho que confessar que o plano dela foi perfeito. Ela conseguiu quebrar Regina por completo e agora está pronta para colher os louros. Triste foi ver Regina chorando no carro.

Esses dias eu vi alguém comentando que achava que, conforme anda a história ultimamente, o destino da personagem possivelmente seria a morte, infelizmente. Esse raciocínio realmente fez muito sentido para mim, mas, ao parar para pensar, percebi que matar Regina iria, provavelmente, declarar o fim da série, portanto, não acho que essa ideia daria certo. Ainda assim acho que há possibilidade da personagem “morrer”, porém não de forma definitiva. Acho que é possível que o dementador (a.k.a. Wraith) volte e como ela ainda está marcada, acabe tendo sua alma sugada. Desta forma, faria sentido a jornada de Mulan e Aurora em FTL, para tentar trazer de volta o príncipe Philip.

Agora, chega de falar de Once. Aconteceu muita coisa boa essa semana que eu quero comentar. Primeiro, o retorno MARAVILHOSO de Bunheads. A série foi bem em seus primeiros 10 episódios, sempre bastante legal de assistir, mas nunca tinha feito um episódio tão engraçado e divertido como esse. Foi muito bacana ver que na ausência de Michelle, Fanny deu uma pausa nas aulas de balé e as meninas acabaram tendo que assumir outras responsabilidades durante as férias. Boo acabou tomando conta de um bando de crianças e de sua mãe grávida, Ginny assumiu o lugar da mãe na corretagem, enquanto ela estava depressiva pelo futuro casamento de ex-marido e Melanie acabou tomando conta do avô doente. Já Sasha, inventou que ficaria mais algumas semanas na escola de balé, Joffrey, enquanto se escondia na casa das outras meninas, só para não ter que voltar para casa e enfrentar mais uma vez todo o drama familiar que vive. Esse, aliás, é o plot mais chato e desnecessário do episódio, mas não dá pra negar que foi legal ver o alívio da menina ao ver Michelle de volta.

Outra coisa legal foi ver o vídeo de casamento de Michelle e Hubbell, por incrível que pareça este me fez sentir falta do personagem e questionar se a morte do mesmo não foi precipitada. Ao mesmo tempo foi bacana ver Fanny finalmente reconhecer Michelle como parte da família. Mais sem dúvidas o melhor momento deste retorno foi a brilhante entrevista, mixada, de Boo sobre os acontecimentos da finale passada. “It’s time to dance” foi simplesmente HILÁRIA e deu um tom brilhante ao episódio, que deveria levar este nome, ao invés de “You wanna see something?”.

Outro retorno bacana foi a queridinha da ABC Family, Switched at Birth. A série teve seu início na Summer Season 2011 e o sucesso de sua fórmula leve logo cativou muitos fãs, rendendo, assim, a encomenda de mais 22 episódios ainda para a primeira temporada, que, devido às loucuras da emissora, foi encerrada poucos meses atrás em seu 30º episódio (surpreendendo aqueles que esperavam que a temporada tivesse 32). 

Apesar da longa temporada, Switched (ou Trocadas, como muitos gostam de chamar), conseguiu manter sempre a qualidade de seus episódios, mesmo passando por grandes mudanças com a saída de alguns personagens importantes, como Ty e Wilke. Analisando, agora estas saídas foram extremamente importantes, pois geraram uma renovação dentro da série, tirando-a de sua zona de conforto. 

Aliás, essa première, para mim, foi marcada exatamente por essa renovação, a série encerrou a maior parte dos plots em aberto e começou a desenhar o próximo caminho a seguir. Pode não parecer muita coisa, mas a corrida de John para o senado, a mudança de escola de Bay e a iniciativa de Daphne em ficar com o trailer são parte do início de um novo ciclo para a família Kennish/Vasquez. Minhas expectativas para a temporada estão altas e espero que Toby finalmente consiga um plot descente e que eles parem de insistir em transformar Angelão em “vilão”, o cara é meio pilantra, mas cheio de boas intenções com as meninas.

Por falar em pilantragem, não posso falar de ABC Family e deixar de lado o carro-chefe da emissora, Pilantrinhas (PLL), que ultimamente tem estado mais para Burrinhas do que qualquer outro apelido que a gente já tenha dado para as protagonistas dessa série que, de certa forma, revolucionou a forma de ver TV, sempre interagindo com o público e criando grandes campanhas nas redes sociais, principalmente o twitter. 

O retorno da série foi devagar e, apesar de muita gente ter gostado, não me animou muito não. Acredito que esteja faltando na série o elemento A, sinto saudade de quando essas meninas tremiam a cada mensagem que recebiam ou a cada nova pessoa suspeita que aparecesse na cidade. A segunda temporada da série foi sem dúvidas a melhor da série, e a revelação de Mona e do A Team acabou atrapalhando o bom desempenho que a série vinha tendo. Obviamente  ainda quero saber quem são os membros desse grupo, mas tudo, a partir de então se tornou muito desinteressante. Acho que já passou da hora de Mona morrer e as mensagens “ameaçadoras” retornarem, para que, finalmente, nossas amadas Pilantrinhas, voltem as suas melhores formas. 

Para encerrar o assunto ABC Family, vou fazer apenas um rápido comentário sobre The Lying Game. O episódio foi muito bom e eu desconfio de que Rebequinha MENTIU e não é mãe das meninas. Além disso, mais alguém reparou o clima entre Ethan e Mads?

Enfim, queria comentar mais algumas séries que se destacaram essa semana, mas como esse texto já está muito grande, vou ter que deixar a brilhante Grey’s Anatomy e a fofura de Emily Owens M.D. pro próximo. Porém, não posso me despedir sem comentar o grande sucesso da semana, O Canto da Sereia.

A microssérie que conta a história da morte de Sereia, foi sem dúvida o marco da semana e, acredito que, uma revolução para a TV brasileira. A história pode até ter sido previsível, principalmente para quem está acostumado a acompanhar séries e filmes de investigação, mas a produção foi impecável e as atuações incríveis e pontuais. Ísis Valverde, Camila Morgado, Marcelo Médici  Gabriel Braga Nunes, Marcos Caruso, João Miguel e todo elenco estão de parabéns. Espero que toda essa repercussão positiva, gerada pela microssérie, faça com que as emissoras percebam um público amadurecido e com sede de qualidade apenas aguardando o surgimento de produções inteligentes deste tipo. 

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